- porque dessa fruta eu chupo até o caroço! -

Tuesday, October 09, 2007


Depois da primeira, não mais conseguira deixar de querer
Sabor inconfundível, muitos anos ausentes e agora atrasado no seu paladar
Teria que sentir outras tantas, outras mais, sem mais tempo a perder
Queria que não lhe faltasse, não lhe recusassem o que tanto ansiava segurar

Não, se haveria vencedor para a guerra não lhe importava
Se o comando do país estava perdido entre mandos e desmandos, pouco ligava
Nada a fazia refletir sobre o futuro das crianças naquele momento
Mas sim, uma única coisa que lhe ocupava todo o pensamento:

Quantas pirocas ainda haveria de provar?

Tuesday, October 02, 2007

Histórias bacana(i)s 1.2


Sempre há uma resposta: mesmo para as mais descabidas loucuras ou perguntas que façamos sem mesmo querer-lhas encontrar; não encontramos, mas há. No limite, por dúvida, as arranjamos. Pois pergunto-lhes, a fim de obter de vocês tão somente o silêncio; não me há escapatória: como poderia uma jovem mais moça, bem mais moça, nem tão conhecida assim, amiga das amigas, louca por tabela, dançante e dorminhoca, magrela, como pôde, pois, ela querer –lhes assim os dois ao mesmo tempo? Talvez nem tivesse pensado, fosse talvez O sonho. Um breve orgasmo e pesadelo. Dor e prazer, elas sabem bastante disso. Mas eles eram dois e maior, portanto, suas ignorâncias. De sorte que se me adianto muito, trato de pormenorizar.

Fora surpreendida pelo mais velho num ato rápido, é bem verdade, que tomou-lhe a sua boca na dele e sugou-lhe os lábios, e com pequenas mordiscadelas junto ao roçar da barba, causava nela certo imobilismo e arrepios. Aprumava – sedento - o mais novo, contornava-lha as curvas poucas e o mamilo duro buscava, com as pontas dos dedos. O arfar dele e a pressão de seu corpo, fazia aquecer a temperatura dos dois que agora trocavam leves arranhões e amassos de roupas, enquanto ele segurava-a com firmeza e suavidade ao tempo em que beijava, agredia, suavizava, tudo em seu pescoço,querendo o pertencimento. Embora tivesse sido surpreendida, ela estava ali a bebericar com eles há bastante tempo, em bares sujos, desses que cheiram a mijo, a ouvir-lhes as besteiras, a sorrir-lhes frouxamente como quem nada quer além do sexo. E eles a disputá-la, ora com galanteios e devaneios, ora com sarcasmo, parecia um repente, onde cada qual alternava sua vez e se, por um acaso, falhasse o tempo da rima o outro teria o benefício da intervenção. Mas foi muito o papo e pior, muito pior, o fato de terem saídos os três dali de mão dadas, a esmo, em direção ao nada, ou ao tudo, ou ao um , fundir-se- bela palavra que esconde e revela, de fato une. A moça no meio e em cada ponta um. Pois é bastante razoável que, se ela aceitasse qualquer beijo sob esta condição, era o sinal. Não? Há uma clara lacuna nesta concatenação de idéias assim narradas: como esses dois que a pouco disputavam - com o que há de mais sutil e sórdido, que é o que se faz em detrimento do outro- a menina magrela ,concordaram em agora compartilhá-la? Sem efeitos literários, pode-se dizer que esta concordância ocorreu no entreolhar dos dois. Não que fossem dois vividos e experimentados na arte de olhar e tudo entenderem, profunda imanência de suas almas, nem tampouco eram daqueles acostumados a fazerem aquilo entre si,nunca tinham experimentado, mas de fato bastou o olhar e tudo se refez. Tanto assim foi que não fica contraditório dizer que depois de beijá-la intensamente, o mais velho “ofereceu-a” ao mais novo, que soube também tomá-la e foram muitas as histórias e os detalhes que cabem num grande e belo conto erótico a se fazer a seis mãos. Enquanto não o temos, basta dizer-lhe que ela se esbaldou, mostrou desenvoltura, eles também não pareciam se incomodar com a presença de pólos negativos tão próximos a eles mesmos, o imã dela tudo atraía. E ela foi ali e alhures tão chupada, lambida, beijada, fudida, dedada, puxada, arranhada, mordida, suada, rolada, apertada, enfiada que, quando eles quiseram por fim consumar a fusão dos corpos penetrando-a os dois ao mesmo tempo, ela chorou. Chorou tanto e com tanta força que eles se lembravam no dia seguinte, principalmente o mais novo, sempre garoto, como há de se provar. Como pôde, pois, ela querer –lhes assim os dois ao mesmo tempo? Era a perguntas que ressoava na cabeça do mais novo e ia se tornado frase, ao passo da lembrança que ele mesmo teria dedado com dois dedos o seu cu, enquanto a fudia, portanto um pau ali não seria tanto incômodo, não é mesmo? Mas que fora no meio interrompida por ele: como ela pôde... foi o que chegou a dizer, pois percebeu que estes mesmos dedos eram os que agora lhe escovavam os dentes.

Histórias bacana(I)s – N. 1
Somente naquela hora havia percebido a vontade dela de se atracar comigo. Mantive a calma e a destreza usuais para, enquanto rapaz oportunista, chamá-la junto do jeito que o Diabo gosta! Porém não parecia me sair muito bem nesta estratégia, posto que já tardava e ao mesmo tempo amanhecia, a chance da noite em um bar da cidade. Éramos três: meu amigo, a mulher e eu; pretendíamos nos unir na missão de não deixar aquela noite passar em branco! Se nós propusemos algo a ela? Por certo que nada falamos, pelo menos nada falei até ver, a centímetros de distância, meu amigo chamando a nuca dela com as mãos e tudo mudando de figura.
Na hora H há os que nada fazem, seja por timidez ou por falta de confiança. Bem, o que sei é que nenhuma das duas coisas me faltava no momento em que, ao fim do trâmite da boca do meu amigo pela língua dela, não hesitei e a catei de maneira voraz. E caminhamos até um ponto do bairro onde normalmente, se tudo estivesse bem e calmo, estariam a trepar casais e afins numa hora dessas. Nada. Éramos apenas nós e a noite como testemunha de um ritual muito conhecido desde a Grécia: o bacanal. Abaixei e posicionei minha língua em seu clitóris; ela tomou de assalto o pau do meu amigo e, quando vi, ela engoliu o meu e o dele, até configurarmos uma cena de filme de sacanagem: ele por trás dela e ela beijando meu membro. Ali tudo era festa! Bem, tudo ia bem até o calor e a sonoridade da ação tornarem-se cada vez mais eloqüentes para, de súbito, cair acima de nós (à direita), a resistência da vizinhança em forma de líquido para quase nos dar, não um balde de água fria, mas um balde de mijo quente. Ufa! Realmente a vizinhança não costuma dar sopa (apenas de urina) nessas horas.
Fora o sinal de que estávamos com sorte. Saímos imediatamente procurar um sítio menos repressor para continuar nossa saga por sexo a três. De pronto, naquela pouco movimentada quase manhã, avisto dois amigos bebendo com três mulheres! Sim, é isso mesmo que você está pensando: estavam indo fazer um bacanal também! A coincidência dos mesmos objetivos de curto prazo dos amigos, somada aos 10 ou mais anos de amizade que cultivavam, tornaram muito engraçado este encontro. Lá vão eles para um motel nota 6,5 realizar suas traveçuras! E cá ficamos, meu amigo e eu, na espera de entrar no primeiro ônibus estrategicamente escolhido. A hora não convidava mais a tomar cerveja, eram mais de 7 e a mulher nos queria em intensidade muito semelhante.
E estávamos a dormir quando tocam a campainha do lotação: descemos e caminhamos como religiosos numa procissão em direção a casa vazia do meu amigo. Precisavam ver: estávamos como três turistas voltando da noitada como cúmplices de um estado de espírito libertino, mas também de pureza. Afinal, era merecida nossa dormida, convertida em ternura ao despertar, nos sentindo plenos e sem pudores. A cama não esperava por pessoas com sono, no entanto. Foram momentos de um prazer louco e somente possível pelo grau de intimidade entre os amigos; apenas propício pela aventura bacana, e muito conveniente pela demanda inconteste da mulher, pelo ato.O bacanal foi um alívio para nossos corpos, uma comédia para nossas almas e uma história canalha para se contar.
Sim, foi uma comédia daquelas!! Em determinado momento a mulher começa a chorar e a dizer, sem precedentes, que não queria mais! Não queria mais! Paramos para, de paus duros, nos percebemos numa situação engraçada, pois minutos antes estávamos incitando uma dupla penetração, o qual foi cabalmente repreendido pela mulher, bem como recusou uns tapas conferidos em suas bandas: ela sentiu a pressão!!! Mas ao vê-la ali, sincera e sacana, não pensei duas vezes e ejaculei considerável quantidade em sua barriga e nos seios. Logo depois apenas lembro da mulher apertando um, nós já mortos, e ela a dizer, em plena manhã: “Vou para faculdade assistir aula. Tchau gente!”.