- porque dessa fruta eu chupo até o caroço! -

Tuesday, November 07, 2006

A Preta

O calor da boceta dela é o que me prende a essa porra. Só isso para aturar essas crises de ciúmes, essas cenas, barracos, gritos, acessos de raiva... mas deve ser o preço a se pagar. Fode demais essa preta! E no mais, mulher boa e gostosa assim é difícil de se conseguir por aí, né não?. Balão que é um fudido aturando as papagaiadas daquela boceta fedorenta... hahaha... nunca mais que como aquela mulher. Nem que me implore. E no mais, paro de deixar o grande Balão com essas coceiras chatas. È... eu sei, mas e daí? Ela que me procurou reclamando do cara que fode mau, tem pau pequeno, essas paradas. Mandei rola pra fazer a mulher gozar alguma vez na vida. Pelo menos alguma vez teria que acontecer com a coitada. E não me importo de presentear essas mau-comidas da vida não. Más? Más-comidas... não importa como se diz e também não me importo em comê-las. Ah, eu sei, mas uma boceta só não dá conta não. Ora, porra! Se tem tantas querendo um pau porque eu vou negar? Ué, aí eu corro atrás dela, prometo que mudo, digo que foi um momento, esses papos... claro que ela volta. Nunca que vai encontrar outro que a foda que nem eu. Fechamos bem na coisa. Ela curte meu pau e eu adoro a boceta dela. Mas ela não pôs cadeado aqui não, ó. Meto em quem eu quiser. Ora, porra! E eu com isso? Desde que não no nosso cafofo! Nunca levei mulher nenhuma pra lá, se quer saber. Sempre dou meus jeitos. Tanto que ela nunca soube de nada... desconfia, que não é boba, mas nunca soube. E também evito coisa muito perto, né, mas essa do Balão foi uma pequena falha no sistema. Hahaha. Falei que não tem segundo round. Só espero que ela fique na dela pra ninguém desconfiar. Nessas coisas tem que ser esperto... não deixar brechas. Fechar bem os cantos. Eu sou taxista, meu caro. Não há álibi melhor nessa vida pra se fazer putaria sem deixar pistas. Tenho minha cota diária de grana... normalmente no início da tarde, se eu sair de casa às seis da matina, já deu. Daí pra frente ou eu faço uma grana pruma puta ou procuro uma amiga... já, já, tem umas no gatilho que é só ligar. Já sabem como é tudo... é, mas tem dias que volto cedo pra casa pra dar uma moral pra preta. Hahahaha, claro que não! Mesmo se eu comer duas, três eu ainda chego em casa e meto demais com ela! Hahaha! Claro! Nunca brochei com essa mulher. Sério! Não to dizendo que nunca brochei na vida... não me interprete do teu modo. O que to falando é que com ela não. A parada é forte. Química, como dizem. Forte demais... eu já chego em casa de pau na mão. Ela que reclama muito... diz que só quero isso, que não a deixo em paz, essas babaquices... mas só fica falando até que eu meta a rola porque aí ela gosta. Gosta e goza! Hahahaha... Travestis?! Ora porra, claro! Demais... e não me considero viado! Nunca dei o cu nem chupei um pau... ainda. Hahahaha. Pois é, não sei o dia de amanhã, mas nunca fiz nada disso e te falo na boa, não tenho nem tesão... meu tesão é ver! Adoro comer aquelas menininhas de pau duro! Puts, fico doido! Mas nem toco, só digo que gosto de ver e realmente gosto. Rapaz, é porque é o seguinte... o tesão do homem é impossível de esconder. Ta lá, é natural e fica logo amostra... o da mulher não. Claro, claro... dá pra ver se você conhece a mulher porque nem todas reagem da mesma forma, então dá pra se ligar quando tu come a mulher todo dia, mas uma puta, por exemplo, a maioria fode contigo por grana, te pedindo pra gozar logo, vai, te chama de beizinho, grita ui ui, mas não tão sentindo porra nenhuma... tão pensando no outro doido de pau duro que ta lá embaixo pra ela fazer logo a grana. Com travesti é diferente... Aquilo é mulher! Ora porra claro que é! Só nasceu no corpo de homem, ué, mas é mulher... claro, claro, eu sei, modificou a porra toda, tem umas que estão piores que o Cauby, mas isso é de cada uma, eu digo que elas são mulheres, mas tem pau! Esse é o ponto. E um traveco não pode te mentir se sente ou não tesão porque ou o pau cresce ou não, que nem tu e eu. Claro que muitas não ficam de pau duro, às vezes acabaram de gozar com o doido que adora um pau no cu, mas a mulher não pode saber e vai lá dar pras bonecas, o que não é o meu caso. Minha excitação é saber que ela está excitada! Fico louco com isso, meto com o pau explodindo e só fica melhor quando ela goza também. Geralmente nessas eu acabo voltando porque me dão mais tesão, mas não muitas vezes nem logo depois que não quero criar vínculo nenhum, só gozar. Rapaz, tu não tem noção de quantos travestis existem nessa cidade! Só de pontos eu conheço uns seis diferentes em todos os lados da cidade. Demais. Já, já fodi madame e já fodi até casal por causa do táxi. Ah, meu caro, pra quem gosta de putaria a vida de taxista até que vale a pena. Claro, com a sua autonomia paga porque só assim pra conseguir dinheiro, se não tu vai ser escravo de algum filho-da-puta qualquer. Mas o papo da madame, claro! Essa história é boa. Foi o seguinte: peguei ela no aeroporto. Já entrou chorando. Uma coroa de vestido que me pareceu gostosa quando fez sinal, mas nem era tanto. Peitchola mole, boceta peluda. Não curto muito não. Mas isso só vi depois, claro. Então... ela entrou e só chorava... fiquei olhando pelo retrovisor e esperando. Ela só fez sinal com a mão como quem manda eu virar a cara e simplesmente andar e foi o que fiz. Dei uma volta por ali mesmo, devagar, sem pressa, depois fui lá pro outro lado sempre sem pressa deixando o taxímetro rodar e fui rodando. Sem pilha, acho que ficamos meia hora nessa. Teve hora que eu até esqueci da mulher. Olhei pra trás e tava ela lá com cara de paisagem, já sem chorar, vendo a rua, os barracos, sei lá... não tinha nada pra olhar por ali onde estávamos. È, talvez ela nem tivesse prestando atenção, viajando, né? Pois é, tava assim. Continuei na minha, mas acho que ela se ligou que eu me liguei nela e tentou puxar um assunto. Uma parada nada a ver. Algo como o que eu achava do tempo ou da seleção, sei lá, sei que não entendi nada e fiz a minha cara de paisagem. Ela suspirou e ficou na dela e eu na minha. Depois de mais um tempo foi que perguntei se ela já sabia para onde queria ir e ela disse que não. Continuei na minha. Segundos depois ela completou: “Eu não sou daqui. Nem tenho família aqui. Nem conheço ninguém nem nada aqui. Essa é a primeira vez que piso nessa cidade e, sinceramente, não sei o que vim fazer aqui.” Hahaha, eu quase dei um freadão que ia jogar ela de cara no banco, como nos filmes, saca? Hahaha, porra! Fiquei de cara! Como assim? Mas aí começamos a conversar. Tava bem mais calma. Não sei se tomou uma paradinha enquanto eu rodava a cidade e não percebi, mas sei que parecia outra pessoa. Aí foi que descobri todo o circo. Resumindo, a mulher chegou em casa e pegou o marido fodendo a prima. Hahaha, porra! A prima! E na própria casa! Essa caras são uns bundas mesmo... mas aí disse ela que foi isso. Ficou zureta, saiu de casa louca e foi dar no aeroporto. Disse que só chorava e pediu somente a passagem para o próximo vôo que não queria saber pra onde, só queria embarcar. Gente rica é uma porra, né? Eu, só andei de avião pra ir ver meu velho quando tava morrendo e ainda assim fiquei uns meses pagando aquela porra, agora a mulher vê o marido com a prima na cama box do casal, fica louca e pega um avião qualquer, assim, como quem entra num táxi num momento de desatino. Depois que fiquei pensando... e se o próximo vôo fosse pra Xangai? Hahahaha Ou Botswana, aquele país lá na Ásia! Hahahaha, que doida! Mas aí veio parar aqui e quando saiu do saguão esticou o bracinho pro primeiro táxi que passava e quem tava lá? Prazer, Paulo. Hahahaha, pois foi isso. Depois de quase uma hora rodando e conversando ela me chama pra sentar com ela e tomar uma cerveja. Perguntou se não tinha problema e, bem, não tinha, mas fiz um charminho, como se não pudesse, mas não demais porque eu me liguei que ela tava querendo rola. Tomou uma chifrada feia do marido e agora queria um revide ou só um carinho de um macho de verdade. E no mais, já eram umas 5 da tarde, o trânsito tava começando a engrossar e pum, aceitei e fomos prum shopping que tinha um barzinho reservado, desses de empresário, pouca gente, muita grana. Fomos lá. Ela me pagou adiantado e em dobro e subimos. No meio do papo ela veio com aquela pergunta cretina: “Você me acha muito feia?” Há, foi o sinal. Perdi todo o pudor e mandei na lata que não só a achava bonita e sensual como tinha desejado no momento que a vi dando sinal. Fiquei na minha porque tava chorando, poderia ser algo serio, enfim, fiz um filminho pra mim, falei o que ela queria ouvir e pum, pau dentro. A gente se deu uns pegas ali mesmo, mas foi rápido. Depois ela pagou a conta e fomos prum motel que ela pagou, claro. Rapaz, a coroa parecia numa seca antiga, ó... quase acabou comigo. Ficou doida quando viu o tamanho do meu pau e veio pra cima que nem uma louca! Me chupou, sentou, ficou de quatro, fez o caralho a quatro! Até o cu ela me deu! Não, dessa eu nem posso dizer que comi, ela me deu o cu quase que sem o meu consentimento... deu uma ajeitadinha e atolou tudo. Nem acreditei quando vi. A coroa tava na seca, rapaz. Quando tava pra gozar me batia pedindo pra bater nela, “na cara! com força!”, gritava. Eu não sou de bater em mulher não, não gosto e não é por babaquice de que em mulher não se bate, eu não gosto de bater, nem em homem, acho que só briguei três vezes na vida e foi quando moleque... depois nunca precisei e essas mulheres que gostam de sopapo eu encho é de pica. Dou uns tapas na bunda até ficar vermelha e pronto, mas essa coroa não deu, ela me batia se eu não batesse nela e quando fiquei puto, bati demais. Hahahaha. Acho que era o que ela queria, mas na hora fiquei até meio bolado, pensei que tinha acabado com a coroa, mas ela curtiu. Sem querer, rapaz, sem querer eu dei um tapão na cara que deixou uma marca de soco. Ela disse que tava ótimo. Vai ver queria exibir alguma marca pro marido, sei lá. Depois do banho pôs os óculos e pronto. Me pediu que a deixasse no aeroporto de novo e, mesmo sem ter ligado o taxímetro, me pagou a corrida. Em dobro! Nem sei se ela conseguiu voltar naquele dia, já era noitinha, tipo, nove horas. Também nem quis saber, só a deixei lá e voltei pra preta antes que ficasse difícil de explicar, mas esse dia até que foi mole. A grana que a coroa me deu justificou o papo, falei que trabalhei até mais tarde pra fazer a grana, pagar as contas e tudo mais. Não xiou muito não. Se eu voltar com grana ela fica na boa. Dei mais uma com ela pra lhe aquietar o facho e pum, fui dormir. Doidera, né? Mas acontece. Eita porra! Olhae a hora, me empolgo falando dessas histórias, tem jeito não, mas a gente se fala mais outra hora porque se não, sabe como é... a Preta...

2 comments:

rum rum said...

Muito bom meu garoto! Está escrevendo bem as suas (ou de alguém , ou de ninguém) peripécias urbanas. É o que um amigo denominou de "cultura da foda" compatibilizando nesta revista virtual sensibilidade e animalidade.

A Prete merece nosso respeito!!

Anonymous said...

acho esse conto fantástico!
nunca te vi escrevendo algo tão autobiográfico nessa roupagem incrível de ficção e fantasia.
bem mandado!

a preta.