- porque dessa fruta eu chupo até o caroço! -

Tuesday, November 13, 2007

Histórias bacana (i) s N. 2

Acabava uma aula de terça feira, na noite ansiosa de uma semana de inverno, louco para alguém comer. Sabia muito bem que o bar era um lugar adequado para o híbrido custo/benefício. Explico: é que nas redondezas do Centro da Cidade há um bar que negocia 3 ampolas de cerveja por míseros 5 mangos. Foi lá que avistou, como sempre, as carcaças friáveis e noctívagas de uma vida bandida universitária. Ali havia meninices das que mais apreciava, porém se surpreenderia com o que lhe reservava aquela inocente noite.

Apenas o primeiro gole pode significar investimentos altos em psicotropia, para muitos. A aula na terça à noite sempre o faz escolher entre dois caminhos: esbórnia ou casa. Neste dia, como informado, a esbórnia vencera, mas não sem restrições: se lembrou da necessidade primordial que era comer alguém. Por conta de sua fama e status locais, daquela ruela underground negou muitas vezes todos os produtos oferecidos. Sendo fácil descartar essas coisas, se concentrou na missão porque, rapidamente, acabara de eleger uma vítima.

Ao insinuante convite para o bacanal, há os que se assustam: também pudera! Havia ali uma aura de confusa excitação em meio a putas drogadas, carros oficiais da Polícia Militar assombrando, alunos bêbados e raras alunas belas. Aliás, beleza era a única coisa que faltava naquela noite. E não ligava para isso, estava isento de qualquer cobrança ou exigência: sua pilha era pilhar aquela menina do bacanal oferecendo o que ela mais queria, além de sexo: maconha.

Então nos retiramos daquela viela triste e feliz para, ratos, levarmos aquela moça para um sítio seguro. Havia dito que há semanas não "trocava o óleo", e também havia dito que estava sem dinheiro. É bom que ela lembrasse deste detalhe, pois se fosse para pagar, iria ao puteiro. Ora! Não! Não faz a cabeça mais uma "foda financeira"! Ainda que mentirosos, ela não interrompeu o processo que levaria ao bacanal! Ao informar que ali haveria tudo, menos maconha, meu amigo nos largou no quarto e começamos a foder.

Minutos depois, antes mesmo do ato, ele volta ao quarto e agora está configurado o bacanal. Lembro que bebia uma cerveja gelada deitado e, feliz, percebi que estava precisando mesmo daquela sacanagem! Ela entendeu e não fez por menos; meu amigo estava meio mal, mas eu não vacilei. Tasquei-lhe vara até gozar na sua caroça feia e determinar que obtivera sucesso em ter ido para o bar, ao invés de ter rumado o caminho da roça. Reagindo bem ao resmungo do meu amigo, que disse “que merda, só tenho comido mulher feia!”, a menina afinal solta a seguinte frase: “dizem que ‘uma mulher foder com dois homens é coisa de puta’, mas pessoalmente acho que é questão de sorte!”. Então tá!

2 comments:

MVML said...

Au! Gustava muito de pó!

rum rum said...

Ma acabou que isso não teve, e por isso configurou-se a pura sacanagem!